segunda-feira, 27 de julho de 2015

“Canto para todos, quero que a minha música toque o coração das pessoas”, diz Luan Santana em entrevista


27/07/2015

News-25Luan Santana  é citado como um dos maiores cantores de sertanejo universitário. As letras de suas músicas são as mais acessadas na internet. Foi este sucesso meteórico do cantor que lhe atribuiu o título de ‘fenômeno do ritmo sertanejo’. No entanto, para este ano, Luan aposta em uma roupagem diferente. Com um visual mais retrô, ele divulga o novo DVD ‘Luan Santana Acústico’, gravado em São Paulo e que conta com um repertório mais romântico. O DVD traz uma ambientação baseada nos cinemas dos anos 1960, com uma proposta visual bastante interessante.
O disco, lançado em plataformas digitais, reúne 20 faixas, sendo apenas oito canções inéditas na voz de Luan Santana. Dentre as inéditas, alguns destaques ficam por conta de ‘A outra’, já gravada por Thiago e Graciano, ‘Conto de fadas’, de Israel e Rodolffo, e as completamente inéditas ‘Chuva de arroz’‘Cantada’ e‘Café com leite’. Recentemente, o cantor lançou sua mais nova música de trabalho, ‘Escreve aí’. O hit caiu no gosto popular, nas rádios de todo Brasil, na internet, e até ocupar o primeiro lugar na revista norte americana Billboard, durante várias semanas consecutivas.
Sobre o novo CD/DVD ‘Luan Santana Acústico’, o cantor sul-matogrossense falou com exclusividade ao D24AM:
O novo álbum é o primeiro acústico da carreira?
É o primeiro álbum acústico. Tinha que ser acústico. Amadureci, hoje sou um homem na imagem e no som. E é óbvio, natural, mesmo, que o trabalho siga a minha realidade, minha identidade. Mas, com a essência de sempre, que é a mesma, a do romantismo. O meu público cresceu comigo, também amadureceu. Percebo em meus shows que há pessoas de todas as idades. Canto para todos, quero que a minha música toque o coração das pessoas. Não gosto de rótulos, porque não sou um produto criado, sou um cantor, que tenho a música na alma.
Como foi a idealização desse projeto?
Todo o conceito do CD/DVD começou em uma sonoridade e identidade visual voltada aos anos 60, Elvis e Beatles, principalmente. A ideia do conceito surgiu em uma viagem que fiz com o produtor Dudu Borges e o Fábio Fakri, para Las Vegas, justamente para buscar inspiração e falar mais do projeto. Em uma dessas conversas, o produtor colocou a ideia dos anos 1960 e, logo, todos compraram a ideia.
A música ‘Escreve aí’ é a mais tocada nas rádios do País e emplacou o primeiro lugar na Billboard. A canção foi escrita para este novo projeto?
Era uma vez, na Bahia, um compositor inteligente e criativo, em um carro, levando os filhos para a escola e, de repente, um simples estalar de dedos desperta não só o gesto que iria marcar a sua criação, mas o tom e alguns versos, que, depois de entrar nas linhas em um rascunho, sairiam do papel e ganhariam vida em um estúdio. Em São Paulo, no estúdio, um produtor talentoso, outro exímio compositor e um grande cantor romântico completariam o refrão e algumas frases em cima da ideia original, ou, poeticamente, deram a alma para a música, cuja concepção, nesse processo todo, durou cinco meses para nascer. E, antes de virar estrela em um repertório de DVD, a canção apareceu em um show, transmitido pelo Multishow e caiu no gosto do público, de covers etc.
Os personagens desta história estão ocultos?
Não. É que a música em questão é o sujeito de toda a história: ‘Escreve aí’. Um título imponente com verbo no modo imperativo afirmativo, por si só, expressa uma ordem. E a ordem da vez é: sucesso garantido. Eis então os personagens que completam a sinopse: Bruno Calliman (o mesmo de ‘Te Esperando’), Dudu Borges (o produtor de grandes nomes da MPB), Douglas César e Luan Santana, bem, entre tantos adjetivos, o maior cantor pop romântico da atualidade.
O projeto traz uma levada retrô. É possível ver uma diferença no estilo de música e também no visual. O que é esse conceito?
Sempre fui apaixonado pelo som e magia dessa época. Tem um ‘q’ de romântico como em nenhuma outra. Foi um desafio lembrar dessa época no som, ainda mais em um segmento pop sertanejo. O que fortalece esse conceito, com certeza, é a orquestra de cordas, sopros e metais, que somou demais para o projeto. Hoje, estou mais maduro e tenho expandido muito mais meu público. Eu procuro crescer muito em cada projeto que eu lanço e acho que isso ficará mais evidente agora, não só no DVD, mas nos palcos pelo Brasil.
Você é um artista que possui uma popularidade muito grande na internet e, a cada dia que passa, essa ferramenta apresenta mais plataformas com diversas opções de divulgação. De que forma, você acredita que a internet influencia na sua carreira?
Eu acho que a internet tem um poder incrível. Essa chance que a internet permite, hoje, de democratizar uma obra artística feita com tamanho empenho e dedicação. Nesta era, a geração plugada faz toda a diferença. Conheci vários lugares do mundo apresentando os meus shows, tendo contato ao vivo com este público, que, graças a Deus, se multiplica cada vez mais do plano real ao virtual, e vice-versa.
Fonte: D24AM, 26/07

Nenhum comentário:

Postar um comentário