segunda-feira, 18 de maio de 2015

Eterno galã da música, Jerry Adriani avalia trabalho de Luan Santana: “Jovem Guarda da nova geração”


18/05/2015

Me chamaram e eu vou cantar com o Luan [Santana]. A gente vai emendar porque são duas músicas e uma delas foi um grande sucesso das minhas marcas na Jovem Guarda que é Doce, Doce Amor e, em seguida, a gente emenda com uma composição do Raul Seixas, de Raulzinho e Paulo Motta. A outra é Namoradinha de Um Amigo Meu, uma música que eu gravei por 30 anos da época de Jovem Guarda, mas é uma criação e composição do Roberto Carlos e Luan canta. Ficou muito legal
Para o cantor e um dos grandes nomes da Jovem Guarda, o Luan é um intérprete especial.  
O Luan é um menino muito simpático, muito receptivo e tudo o mais, então, acho que vai ser bacana. Acho muito bacana essa proposta do programa de juntar pessoas da novíssima geração. O Luan, por exemplo, seria a nova Jovem Guarda de hoje, juntamente com as pessoas que foram ídolos da juventude de anos atrás, como é o caso dos ídolos da Jovem Guarda. Em um dos camarins da Rede Record, o icônico Jerry também avaliou os talentos da nova geração e os rumos que a música brasileira tem tomado.
O Brasil é um país muito privilegiado. Acho que sempre existem coisas boas. Acho que nem sempre o que você ouve mais na mídia são as melhores músicas que existem porque a coisa da programação, a coisa da divulgação hoje em dia, ela é uma coisa meio empresarial, é uma coisa realmente programadíssima. Grandes somas são colocadas em artistas que aparecem até que o artista se consagre. Nem todos conseguem a consagração, como aconteceu com o Luan Santana. Luan Santana é uma pessoa que o nome dele se impôs. Mas os artistas que estão começando eu posso imaginar a batalha, a luta, porque é uma oferta muito grande. Muita gente aparece e muita gente não vinga
O cantor da Jovem Guarda também elogiou a iniciativa do Legendários de reunir gerações diferentes da música. Acho esse programa um tiro, muito legal. Isso porque ele dá uma abertura grande, faz uma mistura de gerações como essa: misturar Luan Santana com Eduardo Araújo e comigo. Luan Santana é uma espécie de Jovem Guarda hoje da nova geração. Sem sombra de dúvidas. Como outros artistas, mas ele normalmente tem aquela coisa do público feminino atrás. É mais ou menos como nós vivemos. É bacana misturar. É uma coisa fantástica, maravilhosa, muito bom porque cultiva uma memória. E um país sem memória é um país sem história.
Isso é cultura que vai resultar no que você escreve, no que você grava. É muito triste as pessoas não saberem. A coisa do Luan e a Jovem Guarda é bem colocada porque ele faz um tipo de imagem. Eu vi as meninas todas esperando por ele, gente chorando. Era isso que acontecia com a gente lá atrás com outra leitura. Nós não tínhamos as condições e as possibilidades que as pessoas hoje têm
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Fonte: R7

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